Durante as aulas de Ação Artística "representamos" algumas cidades descritas no livro "Cidades Ínvisíveis", de Ítalo Calvino. Dentre elas estão:
Eufêmia
A cidade de Eufêmia foi interpretada por Jhonatas e Rafael. Eles fizeram um número de dança, com um fundo musical flamenco como acompanhamento. A interpretação dos meninos remeteu-nos à imagem dos mouros e dos camelos que iam pela cidade em busca de lembranças, trocas, e posteriormente, do regresso a casa. Fez-nos lembrar também dos solstícios e equinócios, citados no texto, ao parar em pontos específicos durante a apresentação; esse fenômeno aparentou ter sido involuntário, ou pelo menos não previamente pensado pelos meninos, mas se encaixou perfeitamente com o texto. Voluntário e marcante foram os movimentos circulares através dos quais João se movimentava pelo pátio e Jhonatas dava o encadeamento da melodia.
Ercília
A cidade de Ercília foi interpretada por Luciana e Vitória. Fizeram uma encenação em que se emaranhavam cada vez mais e observavam de cima o “resultado” desse emaranhado “progressivo”. Fez-nos identificar na sua apresentação os fios e as teias que compunham a cidade. Cada vez que apontavam para os emaranhados já esperávamos que iam tentar novamente unir as coisas e se emaranhar cada vez mais.
Balci
A cidade de Balci foi interpretada por Mirella e Jhobert. Contaram a história de uma cidade que não se aproximava da terra. Para isso utilizou-se uma metáfora em que um flamingo ficava acima da cidade com as suas longas pernas, observando-a de cima, sem se envolver com ela. Apresentaram ainda três hipóteses que procuravam explicar o porque de a cidade não se aproximar à terra, como uma admiração extrema considerando-a intocável, como um lugar indesejado e ainda como um lugar que merecia não ser tocado devido à sua beleza inicial, antes mesmo da existência da cidade, e que por isso deveria ficar afastada de interferências.
Valdrada
A cidade de Valdrada foi interpretada por Lara e Larissa. Elas representaram a cidade e o seu espelho, que, posicionado perpendicularmente, refletia tudo o que acontecia assim, as ações se “repetiam” nas duas cidades. As meninas se posicionaram perpendicularmente e repetiram atos tais como o degolamento e o carinho dos amantes na cama. Interagiram de forma a circularem sobre um eixo dando a impressão de que o tempo passava enquanto as imagens eram repetidas.
Eudóxia
A cidade de Eudóxia foi interpretada por Fernando, Clara e por mim (Ana Míria). Posicionei-me no centro da encenação olhando para cima para representar a cidade que olhava para o céu e o oráculo que ficava no tapete feito em formas geométricas. A cidade, composta por formas geométricas e verticais fora representada por Clara e Fernando, que através de movimentos verticais buscavam retratar a ambigüidade entre o caos e a organização que se instauravam em Eudóxia.
Esmeraldina
A cidade de Esmeraldina foi interpretada por Ana Cristina e Luis. Eles fizeram uma apresentação bastante interessante encenando a busca de caminhos pela cidade aquática. Esses caminhos eram os canais, que sempre se apresentavam de forma diferente, ou seja, caminhos nunca iguais, e utilizavam os seus corpos como se fossem os caminhos da cidade, passavam ao redor, por cima, por baixo, procurando sempre uma nova forma de se locomover, tenha sido ela esperada pela platéia ou inusitada.
Cloé
A cidade de Cloé foi objeto de uma discussão por todos os estudantes presentes. Diego e Adriana sentiram dificuldade em interpretar uma cidade na qual tudo aconteceria num plano de existência paralelo ao do visível ou perceptível aos olhos nus, pois, explicaram que na cidade de Cloé as pessoas não se olhavam, que as coisas aconteciam na fantasia e que as relações dessa forma seriam de difícil expressão devido à necessidade de concretizar atos que foram narrados no livro através de um alto grau de abstração.
A cidade de Eufêmia foi interpretada por Jhonatas e Rafael. Eles fizeram um número de dança, com um fundo musical flamenco como acompanhamento. A interpretação dos meninos remeteu-nos à imagem dos mouros e dos camelos que iam pela cidade em busca de lembranças, trocas, e posteriormente, do regresso a casa. Fez-nos lembrar também dos solstícios e equinócios, citados no texto, ao parar em pontos específicos durante a apresentação; esse fenômeno aparentou ter sido involuntário, ou pelo menos não previamente pensado pelos meninos, mas se encaixou perfeitamente com o texto. Voluntário e marcante foram os movimentos circulares através dos quais João se movimentava pelo pátio e Jhonatas dava o encadeamento da melodia.
Ercília
A cidade de Ercília foi interpretada por Luciana e Vitória. Fizeram uma encenação em que se emaranhavam cada vez mais e observavam de cima o “resultado” desse emaranhado “progressivo”. Fez-nos identificar na sua apresentação os fios e as teias que compunham a cidade. Cada vez que apontavam para os emaranhados já esperávamos que iam tentar novamente unir as coisas e se emaranhar cada vez mais.
Balci
A cidade de Balci foi interpretada por Mirella e Jhobert. Contaram a história de uma cidade que não se aproximava da terra. Para isso utilizou-se uma metáfora em que um flamingo ficava acima da cidade com as suas longas pernas, observando-a de cima, sem se envolver com ela. Apresentaram ainda três hipóteses que procuravam explicar o porque de a cidade não se aproximar à terra, como uma admiração extrema considerando-a intocável, como um lugar indesejado e ainda como um lugar que merecia não ser tocado devido à sua beleza inicial, antes mesmo da existência da cidade, e que por isso deveria ficar afastada de interferências.
Valdrada
A cidade de Valdrada foi interpretada por Lara e Larissa. Elas representaram a cidade e o seu espelho, que, posicionado perpendicularmente, refletia tudo o que acontecia assim, as ações se “repetiam” nas duas cidades. As meninas se posicionaram perpendicularmente e repetiram atos tais como o degolamento e o carinho dos amantes na cama. Interagiram de forma a circularem sobre um eixo dando a impressão de que o tempo passava enquanto as imagens eram repetidas.
Eudóxia
A cidade de Eudóxia foi interpretada por Fernando, Clara e por mim (Ana Míria). Posicionei-me no centro da encenação olhando para cima para representar a cidade que olhava para o céu e o oráculo que ficava no tapete feito em formas geométricas. A cidade, composta por formas geométricas e verticais fora representada por Clara e Fernando, que através de movimentos verticais buscavam retratar a ambigüidade entre o caos e a organização que se instauravam em Eudóxia.
Esmeraldina
A cidade de Esmeraldina foi interpretada por Ana Cristina e Luis. Eles fizeram uma apresentação bastante interessante encenando a busca de caminhos pela cidade aquática. Esses caminhos eram os canais, que sempre se apresentavam de forma diferente, ou seja, caminhos nunca iguais, e utilizavam os seus corpos como se fossem os caminhos da cidade, passavam ao redor, por cima, por baixo, procurando sempre uma nova forma de se locomover, tenha sido ela esperada pela platéia ou inusitada.
Cloé
A cidade de Cloé foi objeto de uma discussão por todos os estudantes presentes. Diego e Adriana sentiram dificuldade em interpretar uma cidade na qual tudo aconteceria num plano de existência paralelo ao do visível ou perceptível aos olhos nus, pois, explicaram que na cidade de Cloé as pessoas não se olhavam, que as coisas aconteciam na fantasia e que as relações dessa forma seriam de difícil expressão devido à necessidade de concretizar atos que foram narrados no livro através de um alto grau de abstração.
Ana,
ResponderExcluirMuito bem!
Conseguiu captar bem todas as cidades e os caminhos pelos quais tentamos chegar nelas.
Bela percepção que transportou para os escritos.
Abraços.
...Perfeita descrição das cidades e das atuações...
ResponderExcluirNão vi e entendi ...
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