sábado, 31 de outubro de 2009

Tambores do Olodum cobrem-se de luto por Neguinho do Samba

Neguinho do Samba morre aos 53 anos

*Do Correio*redacao@portalibahia.com.br
Neguinho é o criador do Samba Reggae. (Foto: Marina Silva/Correio*)
Morreu no início da tarde deste sábado (31), vítima de um infarto, o músico Antonio Luís de Souza, 53 anos, conhecido como Neguinho do Samba. Criador do gênero 'Samba Reggae', ele foi responsável pelo arranjo de percussão para a música 'They don´t care about us', cujo clipe foi gravado no Pelourinho, em Salvador, em 1996. À época, ele comandava o grupo Olodum, onde ajudou a formar a escola de percurssão.
O músico baiano já tinha gravado com Paul Simon, em 1990, para o CD The Rhythm of the Saints. Pelo trabalho, Neguinho do Samba ganhou um imóvel no Pelourinho, onde funciona a sede da Escola de Música e Dança Didá, que passou a dirigir após deixar o Olodum.
Na música Rap Repente, Daniela Mercury presta uma homenagem ao artista: 'Samba Salvador, a cidade reiventou o reggae com Neguinho do Samba, que é o rei do Olodum'.Neguinho do Samba aparece no clipe de Michael Jackson com uma bermuda azul, uma camiseta listrada e uma boina amarela regendo os percussionistas enquanto o rei do pop cantava em primeiro plano

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

terça-feira, 27 de outubro de 2009

A margem da linha


Filme se propõe a explorar os novos paradigmas da arte contemporânea e sua relação com o espaço através da percepção do observador e de seu deslocamento para dentro da obra. Para este fim, apresenta três artistas de gerações distintas e que utilizam diferentes suportes em suas expressões artísticas.

O que gosto na cidade!





Diante do vai e vem das nossas vidas urbanas, seja ela quando estamos alegres ou tristes, cansados ou descansados, sonolentos ou acordados, no ônibus, no carro, na bicicleta, de pé. Sempre somos despertados por um traço artístico na cidade, e um deles é o grafite, que tranforma as paredes sem graça em paredes vivas, alegres e algumas interessantes. E um belo dia estava indo eu pra escola de música e quando cheguei e fui supreendido por cores! Cores essas que deram um tom mas feliz no pátio da Emus, quebrando com a branquesa daquelas paredes brancas eruditas e deixando o popular também participar das vidas dos músicos e aprendizes daquele lugar.
Assim como na Emus o espaço da cidade também muda com essas pinturas, o estado de cada pessoa muda, reflexões e discurssões acontecem, ou seja essa arte nos toca de alguma maneira e isso talvez seja o maravilhoso poder da arte: não te deixar quieto!

E por falar em grafite e em "não deixar quieto!", tem um cara inglês muito bom chamado Banksy. Vocês podem conferir no site : www.banksy.co.uk ou em www.flickr.com digitando o nome dele na barra de buscas.

Obs.: A primeira foto é um grafite de Banksy e a segunda foi tirada por mim na Emus-Ufba.

domingo, 25 de outubro de 2009

Poesia matemática


Um monte de idéia na cabeça, um monte de gente no coração
Um monte de cabeça na gente, um monte de coração na idéia
Um monte de gente no coração, um monte de idéia na cabeça
Um monte de coração na idéia, um monte de cabeça na gente
Um monte de idéia na gente, um monte de coração na cabeça
Um monte de gente no coração, um monte de cabeça na idéia
Um monte de coração na cabeça, um monte de idéia na gente
Um monte de cabeça na idéia, um monte de gente no coração
Um monte de idéia no coração, um monte de cabeça na gente
Um monte de coração na cabeça, um monte de gente na idéia
Um monte de cabeça na gente, um monte de idéia no coração
Um monte de gente na idéia, um monte de coração na cabeça
Um monte de idéia na cabeça, um monte de coração na gente
Um monte de cabeça no coração, um monte de gente na idéia
Um monte de coração na gente, um monte de idéia na cabeça
Um monte de gente na idéia, um monte de cabeça no coração
Um monte de idéia no coração, um monte de gente na cabeça
Um monte de coração na gente, um monte de cabeça na idéia
Um monte de gente na cabeça, um monte de idéia no coração
Um monte de cabeça na idéia, um monte de coração na gente
Um monte de idéia na gente, um monte de cabeça no coração
Um monte de gente na cabeça, um monte de coração na idéia
Um monte de cabeça no coração, um monte de idéia na gente
Um monte de coração na idéia, um monte de gente na cabeça.
(Ana Míria Carinhanha)

sábado, 24 de outubro de 2009

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Cidades Invisíveis

CiDaDes iNvIsÍvEiS


Durante as aulas de Ação Artística "representamos" algumas cidades descritas no livro "Cidades Ínvisíveis", de Ítalo Calvino. Dentre elas estão:


Eufêmia
A cidade de Eufêmia foi interpretada por Jhonatas e Rafael. Eles fizeram um número de dança, com um fundo musical flamenco como acompanhamento. A interpretação dos meninos remeteu-nos à imagem dos mouros e dos camelos que iam pela cidade em busca de lembranças, trocas, e posteriormente, do regresso a casa. Fez-nos lembrar também dos solstícios e equinócios, citados no texto, ao parar em pontos específicos durante a apresentação; esse fenômeno aparentou ter sido involuntário, ou pelo menos não previamente pensado pelos meninos, mas se encaixou perfeitamente com o texto. Voluntário e marcante foram os movimentos circulares através dos quais João se movimentava pelo pátio e Jhonatas dava o encadeamento da melodia.

Ercília
A cidade de Ercília foi interpretada por Luciana e Vitória. Fizeram uma encenação em que se emaranhavam cada vez mais e observavam de cima o “resultado” desse emaranhado “progressivo”. Fez-nos identificar na sua apresentação os fios e as teias que compunham a cidade. Cada vez que apontavam para os emaranhados já esperávamos que iam tentar novamente unir as coisas e se emaranhar cada vez mais.

Balci
A cidade de Balci foi interpretada por Mirella e Jhobert. Contaram a história de uma cidade que não se aproximava da terra. Para isso utilizou-se uma metáfora em que um flamingo ficava acima da cidade com as suas longas pernas, observando-a de cima, sem se envolver com ela. Apresentaram ainda três hipóteses que procuravam explicar o porque de a cidade não se aproximar à terra, como uma admiração extrema considerando-a intocável, como um lugar indesejado e ainda como um lugar que merecia não ser tocado devido à sua beleza inicial, antes mesmo da existência da cidade, e que por isso deveria ficar afastada de interferências.

Valdrada
A cidade de Valdrada foi interpretada por Lara e Larissa. Elas representaram a cidade e o seu espelho, que, posicionado perpendicularmente, refletia tudo o que acontecia assim, as ações se “repetiam” nas duas cidades. As meninas se posicionaram perpendicularmente e repetiram atos tais como o degolamento e o carinho dos amantes na cama. Interagiram de forma a circularem sobre um eixo dando a impressão de que o tempo passava enquanto as imagens eram repetidas.

Eudóxia
A cidade de Eudóxia foi interpretada por Fernando, Clara e por mim (Ana Míria). Posicionei-me no centro da encenação olhando para cima para representar a cidade que olhava para o céu e o oráculo que ficava no tapete feito em formas geométricas. A cidade, composta por formas geométricas e verticais fora representada por Clara e Fernando, que através de movimentos verticais buscavam retratar a ambigüidade entre o caos e a organização que se instauravam em Eudóxia.

Esmeraldina
A cidade de Esmeraldina foi interpretada por Ana Cristina e Luis. Eles fizeram uma apresentação bastante interessante encenando a busca de caminhos pela cidade aquática. Esses caminhos eram os canais, que sempre se apresentavam de forma diferente, ou seja, caminhos nunca iguais, e utilizavam os seus corpos como se fossem os caminhos da cidade, passavam ao redor, por cima, por baixo, procurando sempre uma nova forma de se locomover, tenha sido ela esperada pela platéia ou inusitada.

Cloé
A cidade de Cloé foi objeto de uma discussão por todos os estudantes presentes. Diego e Adriana sentiram dificuldade em interpretar uma cidade na qual tudo aconteceria num plano de existência paralelo ao do visível ou perceptível aos olhos nus, pois, explicaram que na cidade de Cloé as pessoas não se olhavam, que as coisas aconteciam na fantasia e que as relações dessa forma seriam de difícil expressão devido à necessidade de concretizar atos que foram narrados no livro através de um alto grau de abstração.

Aula de ontem... massagens nos pés...




quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Do que gosto

Então. Vou contar o que gosto na cidade. E mostrar as fotos. Só que mais demoradamente. Com um texto um pouco comprido, se me permitem. Coloquei em outro blogue pra, entre outras coisas, não atrapalhar a formatação desse.

São duas páginas o texto, e depois, tem as fotos. É só ir clicando em "postagens mais antigas".

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O que me agrada em Salvador...


Pôr-do-Sol no Farol da Barra...















Construções Antigas - Na foto O Museu Carlos Costa Pinto no Corredor da Vitória

domingo, 18 de outubro de 2009

O que me agrada em Salvador




Me sinto muito feliz quando estou nesses lugares, renovo todas minhas energias.

Saiba quais obras de Hélio Oiticica se perderam em incêndio no Rio

Saiba quais obras de Hélio Oiticica se perderam em incêndio no Rio
Quase todos os parangolés do artista plástico foram perdidos.
‘Tropicália’ original está no museu Tate Modern, em Londres.





Apesar do incêndio que atingiu a casa onde estava armazenada grande parte da obra do artista carioca Hélio Oiticica ter destruído milhares de quadros, esculturas, instalações e outras peças, algumas das suas obras mais famosas, como “Tropicália” e “Cosmococas” foram preservadas em outros museus, como o Tate Modern em Londres e o Instituto Inhotim, em Minas Gerais.

A exceção são os parangolés, estandartes e bandeiras feitas para serem vestidos em performances. “Grande parte foi destruída. Sobraram poucos exemplares, que Hélio havia dado de presente a amigos quando estava vivo”, explica o irmão César Oiticica, responsável pela preservação das obras.





O incêndio aconteceu na noite de sexta-feira (16). Segundo César, o prejuízo pode chegar a US$ 200 milhões. A casa fica no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio. O fogo atingiu uma sala do primeiro andar, justamente onde ficavam guardadas as esculturas, pinturas e instalações do revolucionário artista, considerado um dos fundadores do neoconcretismo.

Confira abaixo o paradeiro de algumas das principais obras de Hélio Oiticica:

Parangolés – Quase todos os parangolés de Oiticica foram destruídos no incêndio. César acha que é impossível fazer réplicas fiéis das obras, e sobraram poucos exemplares espalhados pelo mundo, que Hélio havia dado de presente. “Sei que ele deu uma para o (crítico) Guy Brett, outra para um amigo na Bélgica. Mas foram poucas”, diz César.



Metasquemas – As obras, guardadas junto com os desenhos na mapoteca da casa, foram salvas das chamas. Além disso, a série tem obras adquiridas por museus e colecionadores particulares.







Bólidos – Apesar de parte dessas esculturas terem sido destruídas, existem exemplares espalhados pelo mundo, incluindo museus como o Tate Modern em Londres, o MoMa em Nova York e o Malba em Buenos Aires.

Tropicália – A edição original da instalação, de 1967, está no Tate Modern. Outras obras penetráveis chegam a ter até cinco edições – parte delas permanece na reserva técnica da Casa de Artes Hélio Oiticica.

Cosmococas – Segundo o site do jornal “O Globo”, a importante série de Oiticica está preservada no centro cultural do Instituto Inhotim, em Minas Gerais.

Bilaterais – César afirma que a estrutura de obras desta série foi preservada, e que talvez possam ser recuperadas. “Ainda assim, preservamos esquemas digitalizados, e podemos reconstruir algumas obras para fins didáticos”, explica o irmão.

sábado, 17 de outubro de 2009

O que me agrada em Salvador ...

(O mar e seus mistérios ...)

(As variadas personalidades)

(Uma bela vista)



quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ah... os gradis de CARIBÉ...

...são simplesmente estonteantes...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

"A arte nas feiras é fraudulenta", diz crítica americana.

Pessoal

Rosalind Krauss é considerada uma das principais estudiosas em artes visuais na atualidade. Ela estará em SP no próximo dia 25, abrindo o 3º Simpósio de Arte Contemporânea do Paço das Artes. No caderno "Ilutrada" do jornal "Folha de São Paulo" de 7/10, vocês encontram um pouco mais sobre o que ela pensa - aproveitem! http://edicaodigital.folha.com.br/home.asp

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Mais uma de Borba

Pra colaborar com o que Vitória gosta.





segunda-feira, 12 de outubro de 2009

sábado, 10 de outubro de 2009

Cildo meireles, Hélio Oiica & Neville d'Almeida

Fiquei devendo complementação da apresentação do trabalho de Oiticica, abaixo alguns sites
interessantes:
1)
www.portacurtas.com.br - procurar em Haroldo de Campos , curta, Heliorama e H.O que é o mesmo material, mas é para ingles ver, então tem mais explicações.
2)
www.inhotim.org.br/arte - tem Hélio Oiticica, Oiticica e Neville d'Almeida, Cildo Meireles e o
baianíssimo Marepe.
3)
www.galerielelong.com - entrando em artistas tem Cildo e entrar tb em Estate of Hélio Oiticica.
4)
www.tate.org.uk/modern/information/portuguese/shtm - tem Cildo Meireles e Hélio Oititica (em portugues de Portugal, clicar
bandeira portuguesa).
5)
www.search-moma/org/
Por enquanto é isto.
Espero que gostem.

Rumpilezz

Garotos(as)
Para os que não tiveram oportunidade de assistir o show, tem mais uma chance e é gratuita.
dia 13/10/09, terça feira, 21:00h na Pça Tereza Batista.
Bom espetáculo aos que forem!!!
Esse é o cartaz do espetáculo-performance-instalação iN-vertido. Vai ser ótimos se puderem ir!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Olá!
tem "iN_vertido" no Gamboa! o trabalho que iremos apresentar como disse na aula passada.
Envio outras informações abaixo. Estou tentando há horas anexar o cartaz e esta mensagem, mas não consigo! Bora ver se agora dá. Depois anexo o cartaz separadamente.

Vai ser muito bom se todos forem. Obrigada e abraços. Verônica.

iN_vertido
pontos de vista, tensões e contrapontos

Diferentes pontos de vista na interação entre corpo, imagem, som, ambiente e público.
iN_vertido apresenta mudanças de estados de um corpo deitado ou visto de costas.
Convite para o exercício em que um ponto de vista pode alavancar distintas vertentes
de sentido e imaginação.

Ficha técnica

Concepção e interpretação: Verônica de Moraes
Videoartista – edições pré-gravadas e em tempo real: Drica Rocha
Trilha sonora original e som ao vivo: Som do Roque
Colaboração: Tiago Costa
Poema “Análise”: Fernando Pessoa
Tempo de duração: aprox. 30 minutos.

Fotos dos Seminários

















"CUIDE-SE"

Olá navegantes!
convido a todos para assistir HOJE, às 22 horas, na TVE-BAHIA no programa SOTERÓPOLIS:

o vídeo-interpetação do e-mail em que Grégoire Bouillier rompe com Sophie Calle:
Criação: Thiago Costa, Drica Rocha e Verônica de Moraes.
Produção: Lamia Coletivo

Sophie Calle é uma artista francesa que percorre o mundo com sua exposição "CUIDE-SE". Trata-se da interpretação feita por 105 mulheres, mais uma papagaia e uma marionete, do email de rompimento enviado por seu ex-namorado.
Esta exposição está no MAM até novembro deste ano, com a participação de artistas baianos.
A TVE-Bahia tomou a iniciativa de convidar artistas para também interpretar a carta-email e entrevista-los sobre esta interpretação-tradução. Toda quinta, a TVE mostra esta experiência com um dos artistas-grupos convidados, e hoje é o nosso dia! Assistam!

Envio o email de rompimento e vale muito ir ao MAM para ver a exposição de Calle.
Grande abraço
Verônica.

"Há algum tempo, venho querendo responder seu último e-mail. Na verdade, preferia dizer o que tenho a dizer de viva voz. No entanto, vou fazê-lo por escrito.

Você já pôde notar que não estou bem ultimamente. É como se não me reconhecesse em minha própria existência. Sinto uma espécie de angústia terrível, contra a qual não consigo fazer grande coisa, exceto seguir adiante para tentar superá-la. Quando nos conhecemos, você impôs uma condição: não ser a 'quarta'. Eu mantive o meu compromisso: há meses deixei de ver as 'outras', não achando logicamente um meio de vê-las sem transformar você em uma delas.

Pensei que isso bastasse. Pensei que amar você e que o seu amor — o mais benéfico que jamais tive — seriam suficientes. Pensei que assim aquietaria a angústia que me faz sempre querer buscar novos horizontes e me impede de ser tranquilo ou simplesmente feliz e 'generoso'. Pensei que a escrita seria um remédio, que meu desassossego se dissolveria nela para encontrar você. Mas não. Estou pior ainda; não tenho condições nem sequer de lhe explicar o estado em que mergulhei. Então, nesta semana, comecei a procurar as 'outras'. Sei bem o que isso significa para mim e em que tipo de ciclo estou entrando. Nunca menti para você e não é agora que vou começar.

Houve uma outra regra que você impôs no início de nossa história: no dia em que deixássemos de ser amantes, seria inconcebível para você me ver novamente. Você sabe que essa imposição me parece desastrosa, injusta (já que você ainda vê B., R.,…) e compreensível (obviamente…). Com isso, jamais poderia me tornar seu amigo. Você pode, então, avaliar a importância de minha decisão, uma vez que estou disposto a me curvar diante de sua vontade, ainda que deixar de ver você e de falar com você, de apreender o seu olhar sobre os seres e a doçura com que você me trata sejam coisas das quais sentirei uma saudade infinita. Aconteça o que acontecer, saiba que nunca deixarei de amar você do modo que sempre amei desde que nos conhecemos, e esse amor se estenderá em mim e, tenho certeza, jamais morrerá.

Mas hoje seria a pior das farsas manter uma situação que, você sabe tão bem quanto eu, se tornou irremediável, mesmo com todo o amor que sentimos um pelo outro. E é justamente esse amor que me obriga a ser honesto com você mais uma vez, como última prova do que houve entre nós e que permanecerá único.

Gostaria que as coisas tivessem tomado um rumo diferente.

Cuide-se."

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Aula do dia 30/09/2009

A aula do dia 30 começou com a apresentação de duas participantes do trabalho sobre Helio Oiticica, foi um fechamento do trabalho que havia começado quarta passada. Em que Izilda fez uma releitura de uma das obras do Hélio, ao mostrar a obra ela ainda disse:


“Estou indignada com essas pessoas”


Juanita fecha o trabalho falando mais um pouco sobre as obras de Oiticia e que das obras dele a que mais lhe chamou atenção foram aquelas em que o artista utilizou a cocaína. A professora fala na possibilidade de Hélio trazer nas obras dele a ampliação da sensibilidade

O grupo composto por Jobert, Mirelly, Lorena, Adriana, Arnoldo, Big e João Rafael faz uma apresentação sobre Lygia Clark (1920-1988).

Big inicia a apresentação lendo um texto sobre Lygia. Arnoldo faz uma historiografia da artista e apresenta algumas das obras dela. Mirela falou da obra Os Bichos, houve espaço para novas falas e a profressora comenta: “Lygia queria tirar a obra da parede”. Com isso Adriana e Jobert fecham a apresentação falando sobre as Máscaras Sensoriais produzidas no ano de 67, momento em que Lygia começa com o suporte fora, em que a idéia principal era promover uma experiência solitária, a exploração do campo sensorial e a busca pelo autoconhecimento.

Relação intersubjetiva

O grupo fecha o trabalho falando que o ser humano é um molde. A sala interage fazendo uma teia de borracha e envolvendo as pessoas com essa teia, que foi também umas das obras de Lygia.

O último grupo composto por Ana Cristina, Fernando e Luiz foi sobre Poesia Concreta ao qual estavam ligadas pessoas como: Lygia Clark, Haroldo de Campos, Décio Pignatari.

Fernando levou uma música chamada Uns de Caetano. Houve uma discussão sobre a relação da arte com a matemática.

Fala de alguém: “o corpo está interligado à poesia concreta”

Luiz apresenta sobre o tema e mostra obras suas feitas com influência da Poesia Concreta e diz: o poema comunica a idéia de um jeito diferente, menos explícito.

Vitória mostra filmagem que ela fez das coisas que a desagradavam na cidade. Ela fez uma filmagem enquanto andava por seu bairro mostrando a calçada esburacada.

Ana fala sobre moradores de rua (desconforto). Houve discussão sobre moradores de rua.

domingo, 4 de outubro de 2009

LUTO NA ARTE- MORREU MERCEDES SOSA

MORREU MERCEDES SOSA





Esse ano, o mundo da arte perdeu alguns representantes insubistituíveis.Há pouco tempo, morreram Pina bausch,( Uma das artistas mais famosas e revolucionária da dança moderna, ela influenciou dançarinos do mundo todo.);Augusto Boal (uma das grandes figuras do teatro contemporâneo internacional) e Michael Jackson, um monstro de criatividade. Os artistas citados foram temas de discurssão em algumas disciplinas que cursei no semestre passado (No curso de artes interdisciplinar ),inclusive a Cantora argentina Mercedes Sosa,Que morreu hoje .



Fui apresentado a arte de Mercedes sosa numa tarde de sexta-feira. Indisposto a ver a aula, já estava me retirando da sala, quando a professora falou com essas palavras “Eu trouxe algo divino pra vocês, meu alunos!.(...) Um vídeo maravilhoso de uma artista de altíssimo nível(...) Mercedes foi a "voz" dos exilados durante a última Ditadura Militar (1976-83). (...). É também uma conhecida ativista política de esquerda.(...). A preocupação sócio-política refletiu-se no repertório interpretado, tornando-se uma das grandes expoentes da Nueva Canción, um movimento musical latino-americano da década de 60, com raízes africanas, cubanas, andinas e espanholas”




Resolvi prestar atenção na aula e na música da Mercedes Sosa. Parecia interessante sua tragétoria politica,havia poesia nas canções e uma voz linda tomava os meu olhos,aguçava os ouvidos,invadia a pele e domava a vontade .Percebi que estava diante de uma artista especial ! uma artista que usava a arte para o bem,que doava a sua musica e o seu sucesso conquistado com sangue e e militancia diaria com “gracias a la vida” para um projeto revolucionario social . Uma “La negra” (Como era chamada) que contestava o sistema político imperialista, que durante o processo histórico se aproveitou do poderio ideológico e muitas vezes usou a violência física para impor domínio sobre um povo indefeso da America latina . Notei que estava diante de uma cantora linda ,que apesar de idade avançada, seguia produzindo muito bem.Aberta a novos propostas musicais,uma cantora moderna e de fina concepção musical. Ao término, fui para casa feliz! baixar na internet ,os videos e discos da Mercedes Sosa.

Dona de um timbre grave e bem afinado,usou muito bem as técnicas vocais e sabe como lhe-da com o publico no palco.



Em 4 outubro de 1970, uma overdose de heroína matou a nossa Janis Joplin uma das maiores lendas da história do rock e do blues. Hoje uma doença hepática complicada por problemas respiratórios matou uma representante de honra na luta Latino- americana contra a opressão imperialista , uma das intérpretes mais conhecidas da música regional latino-americana, e a mais famosa artista argentina depois de Carlos Gardel e Astor Piazzolla. Hoje, a saudade por Mercedes me mata!





Neste ano, ela lançou um disco em dois volumes denominado "Cantora", em que canta em parceria com artistas como Joan Manuel Serrat, Caetano Veloso e Shakira, razão pela qual estava indicada a três prêmios Grammy Latino.


Welljorbert- 04 de outubro de 2009